quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Entrevista da MariMoon no site IDGNOW

"YouTube não dá dinheiro", diz MariMoon

Vinícius Felix, da Brasileiros
01 de setembro de 2015 - 09h00
Segundo ela, site só torna-se lucrativo para quem tem um número realmente grande de inscritos e faz quase que diariamente videos com mais de um milhão de views.
Falar que o YouTube é a nova televisão não é uma novidade, é mais um processo que provavelmente vamos acompanhar com mais força nos próximos anos. Hoje é mais fácil encontrar estrelas do YouTube que não têm qualquer intenção de largar a plataforma de vídeos do Google do que deslumbrados com o sucesso pronto para aceitar qualquer projeto televisivo – uma transição que parecia certeira até pouco tempo atrás. 
Com o YouTube fazendo planos para criar uma alternativa paga com fortes semelhanças com o Netflix, achei interessante fazer uma longa série de pequenas entrevistas para o blog com os brasileiros que investem na plataforma – o que buscam, o que pensam, como produzem. Será que é moleza? Será que dá grana?
Então, duas vezes por semana teremos uma nova entrevista com algum youtuber dentro desse guarda-chuva YouTube é a nova TV. Vamos nessa? 
A primeira entrevistada é MariMoon, que por mais que seja uma celebridade da internet desde sempre, como ela própria afirma em sua bio no Twitter (onde tem quase 2 milhões de seguidores!), começou a apostar no YouTube recentemente, onde cuida de um canal que tem mais de 100 mil inscritos. Leia o papo: 
Brasileiros – Por que fazer um canal no YouTube?
MariMoon – Eu escolhi publicar meus videos no YouTube porque é uma rede de muito acesso e lá rola uma chance de alcance maior. No início eu acreditava que teria algum retorno com a monetização, mas já descobri que só com um número bem grande de inscritos e de views os pagamentos se tornam interessantes.
Qual seu vídeo favorito, que te dá orgulho? Ele bombou ou fui um fracasso?
Eu gostei muito de fazer o Arraiá da Moon com chroma-key (fundo verde) junto com a Maíra. Ficou bem engraçado. Ele não foi um fracasso, mas também não foi um dos mais vistos. 
Mas orgulho de verdade eu tenho é da minha webserie, o Siga@MariMoon, um projeto que eu fiz com uma produção bem mais refinada do que a dos meus vlogs. Ele foi feito pela minha parceira Estilingue Filmes (Red Bull, Mercedes, Unicef, Globo, Facebook) e foi uma temporada piloto com 13 episódios que foi super bem! Prova que a galera consome coisas mais bem produzidas no YouTube sim, e não apenas os vlogs caseiros como muita gente acredita. 
E dá dinheiro? 
O problema é só esse mesmo. O YouTube não dá dinheiro. Quer dizer, dá pra quem tem um número realmente grande de inscritos e faz quase que diariamente videos com mais de um milhão de views. Eu comecei há 5 meses, já tenho 115 mil inscritos e não dá pra pagar a compra do supermercado desse mês com o que eu ganhei da estreia até agora. É realmente desanimador. 
A grana também pode vir de patrocinadores ou anunciantes que você fechar por conta. Só é uma pena que eles sejam tão raros e disputados. Já conversei com empresas que desistiram de anunciar entre as novelas pra investir em internet e estão tendo um resultado quase 10 vezes maior. A programação de advertising é bem mais precisa e eficiente do que números de ibope, só digo isso.
Confira a entrevista completa com a MariMoon no site da Brasileiros.

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